António Manuel Mateus Antunes, ilustre filho de Pampilhosa da Serra talvez seja um mero desconhecido para quase todos, mas se falar em Tony Carreira, já todos dirão: Ah...esse!
Frases como "Lembro-me de uma aldeia perdida na Beira" ou "Depois de ti mais nada, nem sol nem madrugada" ou até mesmo "Se acordo e tu não estás na minha vida" para muitos dos portugueses espalhados pelo mundo são marcos apenas comparáveis ao símbolo da Federação Portuguesa de Futebol colado no vidro traseiro do carro!
Mas hoje todos estes padrões vivos da lusofonia foram abalados por uma acusação do Ministério Público que imputa ao ícone da canção 11 crimes de usurpação e 11 crimes de contrafação, por , segundo o despacho, e passo a citar: “Os arguidos aproveitam a matriz de obras alheias, utilizando a mesma estrutura, melodia, harmonia, ritmo e orquestração e, por vezes, a própria letra de obras estrangeiras que traduzem, obtendo um trabalho que não é mais do que uma reprodução parcial do original, não obstante a introdução de modificações”
Mas afinal o que fez Tony de errado? Será que se fosse colaborador da Tecnoforma era diferente?
E afinal em que escola de música estudaram os Magistrados do Ministério Público? Como é que alguém acusa alguém de copiar uma música que cada vez que é interpretada parece uma música diferente?
Será que a atuação do Ministério Público não é um entrave ao avanço de Portugal? Ou será apenas inveja?
Nestes últimos tempos já se comentava nos corredores da Academia Nobel que António Antunes poderia ser o próximo Bob Dylan.
Além disso, numa Europa em claro envelhecimento demográfico, será lícito fazer uma coisa destas a um homem a quem 75% das mulheres pediam para lhes fazer um filho?
Assim iremos traçar rapidamente o nosso destino : Velhos e Incultos!
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