Há muitos anos que a expressão "Paraíso Fiscal" ou "off-shore" fazem parte do dia a dia noticioso de vários países.
Ontem ficou-se a saber que a União Europeia incluiu Macau na lista negra dos paraísos fiscais.
Paraísos Fiscais ou Off-shores são territórios em que os impostos pagos são muito mais baixos do que na generalidade dos países.
Estes regimes fiscais servem para atrair capitais das mais diversas origens.
O que acontece na realidade é que empresários, políticos, figuras do jet set, desportistas e algumas pessoas com fortunas de origem duvidosa, usam esses paraísos fiscais para depositar elevadas quantias, beneficiando, além dos impostos reduzidos, dum facilitismo em termos de controlo das instituições fiscais.
Claro que esses territórios ganham menos em percentagem de impostos cobrados mas ganham muito mais no elevado volume de transferências.
Em 2016 rebentou o escândalo dos "Panama Papers". Com origem numa fuga de informação da empresa Mossack Fonseca, uma empresa panamiana de advogados especializada em facilitar e encobrir transações para o Panamá e outros paraísos fiscais, um consórcio internacional de jornalistas de investigação revelou ao mundo documentos comprometedores para figuras conhecidas de todo o mundo, desde políticos a empresários.
Em Portugal o escândalo rebentou com muita força, mas rapidamente caiu no esquecimento...dizem as más línguas que envolvia algumas figuras ligadas a empresas com muito peso no negócio dos media!
Apesar do pouco impacto, descobriu-se que 10 200 milhões de euros seguiram para o Panamá sem controlo da Autoridade Tributária!
Mas será suficiente incluir Macau na lista negra?
E a Suiça? Ninguém se lembra da Suiça?
Por exemplo, em Setembro o Benfica foi efetuar um depósito a um balcão em Basileia, na expetativa de bons ganhos financeiros.
Depositou e em vez de receber ainda pagou 5% sobre o capital depositado com retorno 0!!!
Como se não bastasse o mau investimento de Setembro, o Benfica ontem optou por uma operação no domicilio, no entanto a mesma agência bancária de Basileia cobrou 2% sobre o depósito... e o retorno foi o mesmo...ZERO!
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