Todos os dias ouvimos na televisão, nas rádios ou lemos nos jornais e revistas que o peixe deve ser um elemento muito presente na nossa alimentação.
Pelo menos três vezes por semana deveríamos comer peixe.
Além de ser uma fonte de proteína alternativa à carne, a ingestão regular de peixe ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, graças às gorduras boas e ao ómega 3, previne o alzheimer, alivia os sintomas da artrite e ainda nos fornece vitamina D!
No entanto e principalmente em tempos de crise o preço é um fator que muitas famílias têm que levar em conta na hora de fazer as compras.
Seja por aumento da procura, como é o caso da sardinha na sua época alta nos santos populares, seja pela necessidade de importação como é o caso do bacalhau, o peixe em Portugal muitas vezes atinge valores incomportáveis para a maioria dos portugueses.
O fiel amigo bacalhau, que nos orgulhamos de confecionar de 1001 maneiras, atinge muitas das vezes preços por kg muito superiores à carne da melhor qualidade.
Pescado nas águas frias do Atlântico Norte, com grande incidência na Noruega, este peixe que só os portugueses sabem curar com sal, é talvez o peixe mais conhecido do nosso cardápio.
Por exemplo em 2016 importou da Noruega 48603 toneladas de bacalhau! Ou seja a módica quantia de 271,4 milhões de euros!
E porquê este valor? Por mero engano! E a explicação surgiu esta semana de forma inesperada!
Os Noruegueses pensam que estão a vender bacalhau a Espanha... e já que nos nossos vizinhos o salário mínimo é de 825,65 € podem pagar mais uns euritos pelo belo peixe! Pode ser que agora que na Noruega algumas pessoas já sabem que Portugal já não é dos vizinhos desde 1143, talvez nos façam um descontinho, afinal o nosso salário mínimo é de 557 €...
Será que ainda vai a tempo do bacalhau para o Natal?
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