Já há alguns meses que os órgãos de comunicação social vão dando conta da situação de seca que o território de Portugal continental atravessa.
Os longos períodos sem precipitação, aliados às temperaturas mais elevadas do verão têm consequências imediatas nos níveis de água ao dispor das populações.
Ainda hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera anunciou que no mês de Setembro 80% do território se encontrava em situação de seca severa!
O Alentejo é sempre nestes casos uma das regiões mais afetadas.
O Alentejo e outras regiões em que predomina a atividade agrícola são sempre as mais prejudicadas nestes casos.
Amiúde vemos na televisão agricultores a lamentar a falta de chuva, a necessidade de alterar as culturas de regadio caraterísticas do início do Outono por culturas de sequeiro, a falta de pastos para o gado, a necessidade da aquisição de forragens e ração para suprir a falta de alimento que a terra já devia produzir nesta altura do ano.
Tudo isto custa dinheiro, e sendo agricultura um setor já pouco rentável, qualquer custo extraordinário coloca sérias dificuldades aos agricultores!
Muitas vezes assistimos a queixas dos agricultores da inércia do Ministério da Agricultura, no entanto não é o caso, e pelo menos no que diz respeito ao acesso dos animais à água disponível, este é um ano em que muito está a ser feito pelo Governo!
A medida pode parecer irrelevante, no entanto todos sabemos que a região centro do país tem mais água disponível para os animais, sendo muito menos dependente dos cada vez menos regulares ciclos climatéricos!
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