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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

São rosas, senhor! São rosas...

A propósito da calamidade que atingiu o nosso país no passado fim de semana muito se tem falado sobre o "Pinhal de Leiria" também conhecido por "Pinhal do Rei".
Quando se fala desse pinhal, fala-se inevitavelmente de D. Dinis, Rei de Portugal a quem muitos, erradamente, atribuem a plantação do mesmo. 


A plantação do "Pinhal de Leiria" foi ordenada por D. Afonso III, pai de D. Dinis, com o intuito de proteger as áreas agrícolas do avanço das areias.
D. Dinis, de cognome "O Lavrador" reinou em Portugal entre 1279 e 1325 foi responsável por impulsionar o setor agrícola no reino, fundou a Marinha Portuguesa e assinou com Castela o Tratado de Alcanizes em 1297, tratado em que são definidas as fronteiras do nosso país, tal como as conhecemos hoje!
D. Dinis casou com D.ª Isabel de Aragão conhecida por "Rainha Santa".



Isabel ficou conhecida pela sua enorme bondade para com os mais desfavorecidos, ajudando sempre os pobres e indigentes.
Tal misericórdia da Rainha levou-a aos altares, tendo sido canonizada pelo Papa Bento XIV em 1742.
Reza a famosa lenda do "Milagre das Rosas" quem certo dia do mês de janeiro, D. Dinis, já farto de ver a Rainha junto dos mais pobres do reino e depois de a ter proibido da continuar a praticar a caridade, resolveu seguir a Rainha. Quando a surpreendeu, e vendo que ela levava algo no regaço do seu vestido, questionou-a : "Senhora , o que levais no regaço?" Ao que a Rainha respondeu, atrapalhada, uma vez que levava consigo pão para dar aos pobres : "São rosas meu Rei !" D. Dinis insistiu: "Rosas em janeiro?" Nesse momento D.ª Isabel abriu o regaço do vestido e o pão tinha-se transformado em rosas! 
Todos nós ficamos sempre encantados com lendas e com estas histórias de Reis e Rainhas. Mas as lendas e os milagres nem sempre se referem a episódios longínquos! 


Diz-se que no final do verão de 2017 o Dr. Juíz Carlos Alexandre resolveu seguir o Dr. Procurador Rosário Teixeira nos corredores do DCIAP...e vendo que o mesmo levava cerca de 4000 folhas de papel, questionou-o : "Procurador, o que levais no regaço?" ao que o Procurador respondeu . "São rosas, meritíssimo! " Carlos Alexandre insistiu: "Rosas com este calor? " Rosário Teixeira já embasbacado abriu o regaço...e caíram rosas...e algumas laranjas! Carlos Alexandre não voltou a insistir...não fossem cair do regaço do Procurador uns martelos, foices, estrelas ou até um submarino ou dois... 

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