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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Ainda bem que alguém olha pelos pobres!

Há poucas horas foi aprovado na Assembleia da República o "Orçamento do Estado" para 2018.
Na casa da democracia votaram a favor do documento o PS, o PCP, o PEV, o BE e o PAN.
Naturalmente PSD e CDS-PP votaram contra. 


Antes da votação final coube ao líder parlamentar do Partido Socialista, Carlos César, a defesa do documento.
Carlos César começou por dizer que o governo não está refém de nenhum partido ou de nenhuma empresa!
Referiu que as expectativas foram ultrapassadas e que "a esperança agora é confiança"...
Continuou o discurso dizendo que este governo inverteu um ciclo de desproteção   das pessoas!
E rematou que 2018 vai ser um ano melhor em que os portugueses vão pagar menos e educação e menos IRS! 
Enquanto eu ouvia o discurso até pensei que era mais uma daquelas narrativas políticas cheias de palavras mas desprovidas de ações.
No entanto as notícias do final da semana passada e as desta tarde demonstram que de facto vivemos um novo ciclo. 


No passado sábado ficámos a saber que o PS não ia proibir a cobrança das comissões bancárias, comissões essas que até Setembro renderam à banca mais 90 milhões de euros do que em todo o ano de 2016!
Apesar da insistência da DECO, que alega que estas comissões não correspondem a nenhum serviço prestado, o PS mantém o propósito de não alterar a lei, uma vez que a legislação não protege a banca, mas sim os consumidores...porque se a banca falir o consumidor é que paga! 


Já na tarde de hoje o PS e o CDS-PP chumbaram o corte nas rendas excessivas pagas às empresas produtoras de eletricidade. 
Estas rendas destinam-se a cobrir o chamado défice tarifário, ou seja o "prejuízo" que as empresas têm entre o custo de produção e o preço praticado na venda da mesma aos consumidores...apesar dos milhões de euros de lucro apresentados...
E quem paga essas rendas? O consumidor! 
O PS justifica o chumbo com o investimento que essas empresas estão a fazer nas energias renováveis...
É caso para dizer: ainda bem que alguém olha pelos pobres!

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