O semanário "Expresso" refere hoje que mais de 60% dos alunos que reprovam no 7º ano de escolaridade têm seis ou mais negativas!
A notícia baseada num estudo da Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência refere ainda que, se o critério passar das seis ou mais negativas para cinco ou mais, a percentagem passa para 85%.
São dados referentes ao ano letivo 2014/2015 que nos devem deixar a todos preocupados, mesmo atendendo a que o 7º ano é um ano de mudança que implica normalmente alterações nas rotinas da maioria dos alunos.
Por este estudo podemos perceber que afinal há mais fantasmas na vida dos alunos portugueses para além da temida matemática...
Nos tempos de estudante a maioria de nós descura um pouco o trabalho, vai-se gerindo o tempo, tenta-se um percurso que nos dê acesso ao ensino superior ou ao mercado de trabalho mas de preferência com pouco esforço!
Numa sociedade cada vez mais global em que o mundo não passa de uma pequena aldeia as ciências e tecnologias são importantes, mas as línguas continuam a ser fundamentais.
Fruto do império colonial Britânico até ao século XIX e da importância económica dos Estados Unidos da América no século XX, o inglês afirmou-se como língua universal.
No entanto esse paradigma mudou com a abertura da China ao mundo e com o colapso dos regimes socialistas a leste.
O mandarim tornou-se uma língua de extrema importância no mundo comercial e as línguas eslavas tomaram também um papel muito importante nas sociedades ocidentais.
A tradicional oferta de línguas no sistema escolar (inglês, francês, espanhol, alemão) tende a evoluir de forma a responder às necessidades das populações e das economias.
Estudar línguas começa a estar na moda deixando para trás a motivação da fuga à matemática...
Estudar seja o que for faz bem...
E estudar línguas, além de fazer bem à saúde, pode salvar-lhe a vida!
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