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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Melhores condições acima de tudo

A semana fica claramente marcada por uma vitória dos professores na luta pelas suas carreiras.
Devido à crise as carreiras na função pública foram congeladas e além disso não foram, durante vários anos, autorizadas valorizações remuneratórias.
O que é que aconteceu na prática: além de não terem aumentos salariais o tempo de serviço não contou para a carreira.
Normalmente os trabalhadores do privado aplaudem este tipo de medidas principalmente quando não vai ao bolso deles...
Em termos práticos é como se um funcionário entrasse para uma empresa como aprendiz e por causa da crise o patrão não lhe desse aumento durante 9 anos. Terminada a crise o patrão informava-o que iria progredir na carreira, mas que os 9 anos não contavam para nada e por isso iria receber como aprendiz na mesma!


Ora os professores ganharam a sua luta, pelo menos aparentemente, mas parece que a benesse não é geral, alguns dos setores da função pública vão continuar quase na mesma... A ver vamos...
Num país em que não abundam recursos a classe política tem o dever de, além de gerir a coisa pública com responsabilidade, fazê-lo com equidade.



E se há classe que em Portugal dignifica os cargos, essa classe é a dos políticos. Por isso não surpreende ninguém que haja quem lute pelos direitos dos reclusos nomeadamente no que diz respeito à qualidade da sua alimentação.
Mesmo havendo quem defendesse que seria mais justo melhorar a alimentação nas escolas, para bem da nação, os políticos estão preocupados com os reclusos. Afinal como seria a reinserção de um ex-recluso mal alimentado?


Claro que depois há funcionários do estado que, descontentes com possibilidade da sua carreira não progredir, tudo fazem para pelo menos beneficiar das condições dadas aos reclusos! 

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